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Vereadores de Curitiba são contra parcelamento do reajuste dos servidores

Os parlamentares também questionaram o fechamento de berçários, atendimento na saúde, desvalorização da Guarda Municipal, plano de carreira e negociação da greve.

Escrito por: Sismuc • Publicado em: 16/03/2016 - 17:37 • Última modificação: 17/03/2016 - 14:39 Escrito por: Sismuc Publicado em: 16/03/2016 - 17:37 Última modificação: 17/03/2016 - 14:39

. Sismuc apresentou pauta de reivindicações e quer negociação das greves e no IPMC

O Sismuc ocupou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba para apresentar as pautas de reivindicação da Campanha de Lutas 2016. A exposição ocorre em um momento em que a Prefeitura de Curitiba negocia o reajuste salarial de seus trabalhadores concursados, cerca de 40 mil profissionais. Foram duas reuniões em que a gestão Fruet ofereceu reajuste salarial abaixo da inflação de Curitiba, medida pelo INPC, e ainda de forma parcelada.

Os vereadores, após ouvir o relato do sindicato, disseram que são contra qualquer tipo de parcelamento. Além disso, questionaram Irene Rodrigues, coordenadora geral da entidade, sobre pautas como IPMC, fechamento de berçários, atendimento na saúde, desvalorização da Guarda Municipal, plano de carreira e negociação da greve vetada por Gustavo Fruet em 2015.

Para o Sismuc, a proposta da prefeitura de parcelar o reajuste de 10,36% em abril e julho é indecente. Irene Rodrigues lembrou que a inflação em Curitiba foi a maior do país, chegando a 12,58%, e que a alta da alimentação bateu 13,87%. “A pancada no bolso dos municipais não veio parcelada e, contra o arrocho, nós vamos partir pra cima deles. Nós não estamos em um leilão. A Prefeitura não pode mudar índice conforme a maré”, criticou.

Irene também estranhou a antecipação de subsídios aos empresários do transporte e o pagamento aos terceirizados. “Vemos todo o repasse adiantado para as empresas. A justificativa? Cumprir com a folha de pagamento. Enquanto isso, a gestão de Fruet corta horas-extras, descansos remunerados, faz contratações insuficientes e ainda vem com a essa proposta de reajuste abaixo da inflação”, completou.

Para os vereadores, o parcelamento não deve ocorrer e não deve ser aprovado quando o projeto chegar à Casa. Pedro Paulo e Salamuni destacaram os avanços nas negociações nos últimos anos como Planos de Carreira, elevação do cargo de educador para professor infantil e incorporações para auditores fiscais, entre outros.

Ao final da Tribuna Livre, Salumi assumiu, em nome da Câmara Municipal, o compromisso da Casa de ser aliada dos municipais contra o parcelamento do reajuste. “Foi neste governo que valorizamos os profissionais municipais, com plano de carreira e progressões. Há empecilhos, mas me coloco à disposição para intermediar esse processo. Estamos à disposição para enfrentar esse debate. No que depender de nós, vamos ver a questão do parcelamento do reajuste”, posicionou-se.

Vereadores questionam Fruet

Ao abrir espaço para o sindicato, os vereadores também questionaram algumas decisões políticas da equipe de Fruet. Entre elas, a desvalorização dos servidores, queda de repasses, IPMC e conciliação das greves. A primeira a tecer crítica foi a vereadora professora Josete. Para ela, “apesar da crise, o servidor não pode pagar a conta com o seu suor e trabalho”. Josete também considerou equivocado o fechamento de berçários e contestou a queda nos investimentos em Educação, que ficaram em apenas 25%, contra os 30% prometidos por Fruet.

O IPMC também ganhou destaque nas palavras dos vereadores. Chico do Uberaba perguntou onde foram parar “R$ 200 milhões” do Instituto, somados a outros R$ 70 milhões destinados a contratação de novo software, apesar de a gestão ter contrato com o ICI.

Já Noêmia Rocha, além de buscar entender o que está ocorrendo com o IPMC, destacou que a alta de impostos se deu justamente para garantir o pagamento dos municipais. “Em 2015, o IPTU e o ITBI foram reajustado e a justificativa da prefeitura era honrar os valores com os servidores”, cobrou.

Para o pastor Valdemir Soares, o governo tem prejudicado os servidores e a população: “Não é só dos servidores, mas tiram também da população, de segurança, saúde e educação, da manutenção de parques”.

Título: Vereadores de Curitiba são contra parcelamento do reajuste dos servidores, Conteúdo: O Sismuc ocupou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba para apresentar as pautas de reivindicação da Campanha de Lutas 2016. A exposição ocorre em um momento em que a Prefeitura de Curitiba negocia o reajuste salarial de seus trabalhadores concursados, cerca de 40 mil profissionais. Foram duas reuniões em que a gestão Fruet ofereceu reajuste salarial abaixo da inflação de Curitiba, medida pelo INPC, e ainda de forma parcelada. Os vereadores, após ouvir o relato do sindicato, disseram que são contra qualquer tipo de parcelamento. Além disso, questionaram Irene Rodrigues, coordenadora geral da entidade, sobre pautas como IPMC, fechamento de berçários, atendimento na saúde, desvalorização da Guarda Municipal, plano de carreira e negociação da greve vetada por Gustavo Fruet em 2015. Para o Sismuc, a proposta da prefeitura de parcelar o reajuste de 10,36% em abril e julho é indecente. Irene Rodrigues lembrou que a inflação em Curitiba foi a maior do país, chegando a 12,58%, e que a alta da alimentação bateu 13,87%. “A pancada no bolso dos municipais não veio parcelada e, contra o arrocho, nós vamos partir pra cima deles. Nós não estamos em um leilão. A Prefeitura não pode mudar índice conforme a maré”, criticou. Irene também estranhou a antecipação de subsídios aos empresários do transporte e o pagamento aos terceirizados. “Vemos todo o repasse adiantado para as empresas. A justificativa? Cumprir com a folha de pagamento. Enquanto isso, a gestão de Fruet corta horas-extras, descansos remunerados, faz contratações insuficientes e ainda vem com a essa proposta de reajuste abaixo da inflação”, completou. Para os vereadores, o parcelamento não deve ocorrer e não deve ser aprovado quando o projeto chegar à Casa. Pedro Paulo e Salamuni destacaram os avanços nas negociações nos últimos anos como Planos de Carreira, elevação do cargo de educador para professor infantil e incorporações para auditores fiscais, entre outros. Ao final da Tribuna Livre, Salumi assumiu, em nome da Câmara Municipal, o compromisso da Casa de ser aliada dos municipais contra o parcelamento do reajuste. “Foi neste governo que valorizamos os profissionais municipais, com plano de carreira e progressões. Há empecilhos, mas me coloco à disposição para intermediar esse processo. Estamos à disposição para enfrentar esse debate. No que depender de nós, vamos ver a questão do parcelamento do reajuste”, posicionou-se. Vereadores questionam Fruet Ao abrir espaço para o sindicato, os vereadores também questionaram algumas decisões políticas da equipe de Fruet. Entre elas, a desvalorização dos servidores, queda de repasses, IPMC e conciliação das greves. A primeira a tecer crítica foi a vereadora professora Josete. Para ela, “apesar da crise, o servidor não pode pagar a conta com o seu suor e trabalho”. Josete também considerou equivocado o fechamento de berçários e contestou a queda nos investimentos em Educação, que ficaram em apenas 25%, contra os 30% prometidos por Fruet. O IPMC também ganhou destaque nas palavras dos vereadores. Chico do Uberaba perguntou onde foram parar “R$ 200 milhões” do Instituto, somados a outros R$ 70 milhões destinados a contratação de novo software, apesar de a gestão ter contrato com o ICI. Já Noêmia Rocha, além de buscar entender o que está ocorrendo com o IPMC, destacou que a alta de impostos se deu justamente para garantir o pagamento dos municipais. “Em 2015, o IPTU e o ITBI foram reajustado e a justificativa da prefeitura era honrar os valores com os servidores”, cobrou. Para o pastor Valdemir Soares, o governo tem prejudicado os servidores e a população: “Não é só dos servidores, mas tiram também da população, de segurança, saúde e educação, da manutenção de parques”.



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