Trabalhadores estaduais da Educação continuam paralisados

A greve dos trabalhadores estaduais da Educação já dura 15 dias. Apesar da vitória ao impea votação do Pacotaço proposto pelo governador Beto Richa, os manifestantes continuam mobilizados em frente à Alep.
Um dos principais entraves ao fim da greve são os pagamentos de promoções e progressões de carreira que estão atrasados. Enquanto os trabalhadores exigem o pagamento imediato, o governo tenta postergar ao máximo.
Hoje, durante a sessão que acontece na assembleia legislativa, a intenção dos professores é entregar ao presidente da Alep e ao líder do governo um documento solicitando o cumprimento dos pontos que ainda não foram atendidos pelo governador.
O último encontro entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) e representantes do governo foi realizado na sexta-feira passada (20) e durou mais de seis horas. Dentre os acordos estabelecidos nesta reunião, foi confirmada a contratação de mil professores e pedagogos aprovados em concurso público, mas que não haviam sido chamados.
Independente dos avanços, os trabalhadores da Educação estão dispostos a continuar mobilizados e não ceder enquanto todas às reivindicações não forem devidamente atendidas.
Os servidores estão em alerta. Segundo o governo, o item que tratava da fusão dos fundos de previdência dos servidores – um dos itens do Pacotaço de Richa – foi reavaliado, e será reapresentado na próxima semana.