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Servidores municipais participam ativamente da plenária da CUT-PR

Servidores municipais participaram de 14ª Plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na litorânea Praia de Leste (PR).

Publicado: 20 Maio, 2014 - 00h00

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Considerada hoje em números a maior central sindical brasileira e a quarta central do mundo, a plenária estadual da CUT contou com cerca de 400 pessoas.
Foram feitas discussões sobre os ramos de organização dos trabalhadores da Central, tais como Agricultura Familiar, Financeiro, Petroleiros, Segurança Pública, Educação estadual, Construção Civil e Comunicação. Políticas de Gênero, Juventude também tiveram destaque.
Os Servidores Municipais foram um dos ramos presentes na Plenária. Os servidores da capital e do interior contribuíram com suas pautas e debates. Uma das delegadas eleitas para a Plenária Nacional da CUT, que deve acontecer entre 28 de julho e 1 de agosto.
Lutas da Central: lutas de todos os trabalhadores e trabalhadoras
“A CUT, com seus sindicatos, sempre esteve em defesa do conjunto da classe trabalhadora. Temos este ano muitos desafios, temos as eleições no Paraná contra um Governo que privatiza tudo. Temos que realizar o plebiscito da reforma política (Constituinte Exclusiva), para que possamos eleger trabalhadores e trabalhadoras. Também precisamos dar continuidade ao nosso projeto político nacional”, elencou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
A mesa de abertura (16) e a manhã do dia 17 (sábado) foram dedicadas à análise da política nacional, sobre os projetos que serão apresentados nas eleições de 2014. O primeiro deles foi caracterizado pelo arrocho salarial e precarização do serviço público, apresentado pela candidatura de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos/ Marina Silva (PSB/Rede).
A candidatura de Dilma Roussef (PT) vem sofrendo ataques da mídia e capital financeiro, ao lado de setores conservadores que ganham força no atual momento. Nesse cenário, os delegados presentes avaliaram que o momento é de apoio à candidatura de Dilma, combate aos setores conservadores e ao mesmo tempo apresentação da agenda da classe trabalhadora para o país.
O professor do departamento de Ciências Sociais da UFPR, Ricardo Oliveira, autor do livro “Na Teia do Nepotismo” (Insight Editora), reforçou que os 11 anos de governos do Partido dos Trabalhadores (PT) recompuseram o índice do salário mínimo, entre outras medidas. “Foram gerados 20 milhões de empregos. O salário mínimo saltou de U$ 56, em 2002, para os atuais U$ 324. É isso que está em jogo”, analisa Oliveira.
E quais são os problemas do Paraná?

No caderno de textos da 14ª Plenária, composto de 82 páginas, houve um espaço grande para análise das políticas do apelidado “desgoverno” de Beto Richa (PSDB). O deputado estadual Ênio Verri (PT), convidado à mesa de conjuntura inicial, ao lado da senadora Gleisi Hoffmann (PT), criticou a gestão administrativa do governo estadual. “Estourou o limite de lei de responsabilidade fiscal criando um novo cargo político a cada dois dias do seu governo, além dos que já existiam. Os gastos com marketing aumentaram 600% e em software 160% pelo abandono da política do software livre e de qualidade”, recordou.
Todo sindicato deve participar do Plebiscito Popular sobre Constituinte
O tema da Reforma Política, por sua vez, pontuou vários espaços da Plenária, que apontou a construção do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, cuja votação será entre primeiro e 7 de setembro deste ano.
Na mesa de abertura, Gustavo Erwin, o “Red”, representando os movimentos sociais, convocou os sindicatos a participar desta campanha. “Desde 2012, a CUT aponta a necessidade de lutar pela Reforma Política para destravar suas pautas no Congresso. Peço que os sindicatos entrem nessa luta e que digam sim à Constituinte Exclusiva. É uma campanha onde cabem todas as nossas campanhas”, convoca.
Fonte: SISMUC