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Servidores municipais de Maceió exigem que Câmara devolva projetos de lei ao Executivo

Trabalhadores e Rui Palmeira se reúnem, nesta sexta (12), para tratar dos projetos que alteram o Plano de Cargos e o Estatuto dos Servidores Municipais, provocando redução da renda da categoria.

Publicado: 11 Abril, 2019 - 17h43

Escrito por: Sindspref

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São 14 mil famílias afetadas diretamente com redução da renda se os dois Projetos de Lei, que alteram o Plano de Cargos e Carreiras e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió forem aprovados pelos vereadores. Este foi o ponto central da discussão entre servidores públicos municipais de Maceió e o Legislativo Municipal, durante reunião na tarde desta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Maceió, em Jaraguá.

O “plano de contenção de despesas”, como é denominado pela Prefeitura de Maceió os Projetos de Lei, na verdade é um “plano de desvalorização do funcionalismo público municipal”. Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, as pautas devem voltar para o gabinete do prefeito, pois não existe debate quando o assunto é retirar direitos e desvalorização profissional. “Queremos que esses projetos sejam devolvidos, para serem debatidos e suas alterações sejam boas para as duas partes. Mas infelizmente o presidente da Câmara Municipal disse que não vai devolver, mas se comprometeu em aguardar um entendimento entre os servidores e o prefeito”, explica Sidney Lopes.

Diante da demonstração de união da categoria para barrar os projetos, o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Kelmann Vieira (PSDB), conseguiu uma reunião entre o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) e uma comissão dos servidores públicos municipais na próxima sexta-feira (12) às 16h, no gabinete do prefeito, em Jaraguá.

De acordo com Kelmann Vieira o impasse deve ser resolvido entre os servidores e o prefeito de Maceió. “Falei para o prefeito que enquanto estiver em negociação não vamos pautar os projetos. Agora cabe aos servidores negociarem com o prefeito. Quando o prefeito falar que esgotou as negociações, aí tomaremos outras medidas diante do que for apresentado”, expôs o presidente da Câmara.