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Seminário convoca sociedade para o reconhecimento dos valores afrobrasileiros

“Foi o povo negro quem colonizou o Brasil”

Escrito por: • Publicado em: 27/11/2014 - 00:00 Escrito por: Publicado em: 27/11/2014 - 00:00

No dia em que uma das manifestações artísticas mais tradicionais do Brasil passou a ser um bem mundial – a Unesco reconheceu a capoeira como Patrimônio Cultural da Humanidade nesta quarta-feira (26) – a cidade de Itapipoca recebeu evento que celebrou os valores civilizatórios afro-brasileiros, ou seja, a contribuição da cultura africana na música, na língua falada e escrita, na culinária, nas festas populares celebradas desde os tempos coloniais, linguagem corporal e, especialmente, a existência das religiões de matriz africana, que marcam o que entendemos hoje por cultura brasileira.
“Foi o povo negro quem colonizou o Brasil”, enfatizou, no encontro, Ninivia Maciel, secretária de combate ao racismo da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). A entidade promoveu o evento, que integra a campanha “Serviço Público de Todas as Cores - Construindo a igualdade de oportunidades através do combate à homofobia, ao racismo e à violência contra a mulher” e que foi realizado na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca (Sindsep).
O reconhecimento, a revisão e a inclusão do povo negro do país marcou o espírito do encontro, facilitado pelo professor Luís Tomás, Doutor em Antropologia Social e Cultural e docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ele falou que para enfrentar o racismo, que ainda assola com força os 96,7 milhões de pretos e pardos, ou 51% da população, conforme o IBGE, é necessário não só políticas afirmativas, mas sobretudo pautar o debate social.
“A participação dos africanos e dos afrodescendentes aparece na História brasileira como segundo plano, capítulo menor, calcada no estereótipo, folclorizada ou romanceada, e comumente fora de foco. Precisamos derrubar este modelo e construir uma série de ações culturais e educativas com foco na valorização e respeito às pessoas negras, à sua descendência africana, sua cultura e história”, explicou Luís Tomás.

Título: Seminário convoca sociedade para o reconhecimento dos valores afrobrasileiros, Conteúdo: No dia em que uma das manifestações artísticas mais tradicionais do Brasil passou a ser um bem mundial – a Unesco reconheceu a capoeira como Patrimônio Cultural da Humanidade nesta quarta-feira (26) – a cidade de Itapipoca recebeu evento que celebrou os valores civilizatórios afro-brasileiros, ou seja, a contribuição da cultura africana na música, na língua falada e escrita, na culinária, nas festas populares celebradas desde os tempos coloniais, linguagem corporal e, especialmente, a existência das religiões de matriz africana, que marcam o que entendemos hoje por cultura brasileira. “Foi o povo negro quem colonizou o Brasil”, enfatizou, no encontro, Ninivia Maciel, secretária de combate ao racismo da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). A entidade promoveu o evento, que integra a campanha “Serviço Público de Todas as Cores - Construindo a igualdade de oportunidades através do combate à homofobia, ao racismo e à violência contra a mulher” e que foi realizado na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca (Sindsep). O reconhecimento, a revisão e a inclusão do povo negro do país marcou o espírito do encontro, facilitado pelo professor Luís Tomás, Doutor em Antropologia Social e Cultural e docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ele falou que para enfrentar o racismo, que ainda assola com força os 96,7 milhões de pretos e pardos, ou 51% da população, conforme o IBGE, é necessário não só políticas afirmativas, mas sobretudo pautar o debate social. “A participação dos africanos e dos afrodescendentes aparece na História brasileira como segundo plano, capítulo menor, calcada no estereótipo, folclorizada ou romanceada, e comumente fora de foco. Precisamos derrubar este modelo e construir uma série de ações culturais e educativas com foco na valorização e respeito às pessoas negras, à sua descendência africana, sua cultura e história”, explicou Luís Tomás.



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