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Municipais de SP mantêm greve e engrossam Assembleia da Classe Trabalhadora contra a reforma previdenciária

Parados há 17 dias, os servidores municipais não aceitaram a proposta do prefeito Bruno Covas, que condicionou a negociação com os sindicatos à suspensão da greve.

Publicado: 20 Fevereiro, 2019 - 11h43

Escrito por: Déborah Lima com informações do Sindsep/SP

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Presidente da CUT, Vagner Freitas levou o apoio da entidade à greve dos municipais de SP

Em nova Assembleia Geral Unificada, ocorrida em frente a prefeitura com a presença de 80 mil trabalhadores, os servidores municipais de São Paulo deliberaram pela continuidade da greve pela revogação da reforma da Previdência do Município, iniciada no dia 4 de fevereiro. Eles rejeitaram a proposta da Prefeitura de condicionar a abertura das negociações com os sindicatos ao fim da paralisação.

Realizada nesta terça (19), a atividade contou com a presença do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, que foi pessoalmente levar o apoio e a solidariedade da CUT ao movimento dos servidores da prefeitura.

Vagner reforçou a exigência do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsep/SP) e demais entidades sindicais de serem recebidas imediatamente pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para tratar da pauta da greve, que inclui reajuste de 10%, chamada dos concursados, o fim da contratação de Organizações Sociais de Saúde pelo município, entre outras reivindicações.

Na manhã desta quarta (20), os grevistas engrossam a Assembleia Geral da Classe Trabalhadora, realizada na Praça da Sé pela CUT e centrais sindicais para definir uma estratégia de luta conjunta contra a PEC da Reforma da Previdência de Bolsonaro.

Uma nova Assembleia está marcada para esta sexta (22), às 15 horas, em frente a sede da Prefeitura de São Paulo. Após a AGU, os grevistas seguirão em passeata até Marginal Tietê, principal via da cidade, para explicar à população os motivos da greve, que chega hoje ao 17º dia.