Escrito por: Suprema

Presidente da Confetam cumpre intensa agenda de debates no mês da mulher

Março iniciou cheio de atividades alusivas ao dia 8, que contaram com a participação de Vilani Oliveira.

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Vilani Oliveira: mulheres são as mais prejudicadas pela retirada de direitos

Dentro da programação do 8 de março, data em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira, cumpriu uma intensa agenda de debates sobre o papel fundamental da mulher na sociedade, desde a geração da vida à construção humana e intelectual.

Na última quinta-feira (8), a dirigente comemorou a data prestigiando, ao lado de professoras municipais, o lançando do Coletivo de Mulheres do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema/CE), entidade da qual é secretária de Formação Política. 

Na sexta (09), a presidente da Confetam/CUT ministrou palestra sobre violência contra a mulher no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS do Conjunto Timbó. Participaram da mesa de debates a secretária de Assistência Social de Maracanaú, Glauciane Viana; a titular da Delegacia da Mulher do município, Valesca Basílio Feijó; e representantes do Núcleo de Mulheres da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

No sábado (10), a convite do Sindicato dos Servidores de Barreira e Acarape (Sinsemba/CE), a dirigente nacional do Ramo dos Municipais cutista participou de debate sobre os impactos das reformas trabalhista e previdenciária na vida das mulheres; e ontem (12) esteve na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Jatobá para um momento de reflexão sobre o empoderamento da mulher negra.

Ela discursou para um auditório lotado de estudantes e dividiu as falas com a professora Maria Nágila Amorim, da rede estadual de ensino, a professora Girlane Lima e a estudante do 9º Ano, Wanessa Oliveira, ambas da escola. O debate girou em torno da violência contra a mulher, tema recorrente no cotidiano feminista, das questões de gênero e do assédio sexual no ambiente escolar.

Mulher negra, Vilani expressou todo o orgulho que sente da cor de sua pele e de ter enveredado no caminho do ativismo pelo empoderamento feminista. Ela enalteceu a iniciativa da Escola Jotobá por proporcionar um rico debate. “Que sirva de exemplo para outras escolas de Maracanaú, pois é no espaço escolar que se repete a disputa que há na sociedade, onde tão fortemente presenciamos a violência contra a mulher, além do assédio sexual e do moral. Então, a escola é o lugar ideal para se debater esses temas com a presença de alunos e de seus pais”, destacou. 

Para ela, o Brasil vive hoje um período de grandes retrocessos, sobretudo para as mulheres, que são as principais afetadas na retirada de direitos e sempre convidadas a ceder espaço aos homens na condução dos processos. “As mulheres negras estão muito longe de exaltar as conquistas contra o racismo e suas expressões existentes. Ainda falta muito a ser alcançado e reparado. São atitudes como essa, que colocam alunos e alunas em patamar de igualdade, que fazem a diferença na construção da equidade de gênero”, enfatizou a presidente da Confetam.