Escrito por: Érica Aragão

Em defesa da democracia e direitos, mulheres da CUT aderem ao movimento #EleNão

Contra o avanço e fortalecimento do fascismo, machismo, misoginia, racismo, homofobia e todos os preconceitos, o grito #EleNão ecoará em mais de 90 cidades brasileiras e 60 países do mundo, no sábado.

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Em defesa da democracia e dos direitos e contra o avanço do fascismo, machismo, misoginia, racismo, homofobia e todos os tipos de preconceitos, as mulheres da CUT se somam aos atos contra o candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), neste sábado (29).

As sindicalistas gravaram uma série de vídeos convocando as mulheres de todo o país a ocuparem as ruas amanhã deixando claro para a sociedade porque  não querem o candidato de extrema-direita na presidência do Brasil. Assista os vídeos publicados no final desta matéria.

#EleNão será a palavra de ordem das jovens, mães, viúvas, avós,  lésbicas, trans, heterossexuais, gringas, loiras, ruivas, negras, quilombolas, índias, trabalhadoras de todas as Regiões e categorias profissionais, do campo e da cidade, de todas as classes sociais e credos que ocuparão as ruas de mais de 90 cidades brasileiras e 60 países do mundo.  

O movimento só cresce. Além das CUTistas e das três milhões de mulheres que participam do grupo oficial contra o candidato, “mulheres unidas contra o Bolsonaro”, artistas, juízas e milhares de brasileiras e de várias nacionalidades também já afirmaram em redes sociais que vão reforçar o coro do #EleNão.

Nesta sexta-feira (28), as cantoras Mandona e Cher usaram a hahstag #EleNão no Twitter e as redes sociais entraram em polvorosa.

REPRODUÇÃOReprodução

A Marcha das Margaridas também se posicionou e convocou as mulheres do campo a irem as ruas defender direitos, respeito e democracia.

As manifestações deste sábado serão transmitidas ao vivo pela TVT, no canal 44.1, sinal digital HD aberto Grande São Paulo, canal 512 NET HD-ABC , 513 NET-Mogi e Canal 12 - Vivo São Caetano do Sul. A TV do Trabalhador também transmitirá os atos do #EleNão em suas redes sociais, como Facebook e Youtube.

Saiba Mais

Para a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, é fundamental para a democracia do país que as mulheres estejam nas ruas no próximo sábado. Segundo ela, o movimento #EleNão pode mudar os resultados das eleições.

#EleNão: em defesa dos direitos

Já a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, destacou em sua fala o risco da classe trabalhadora perder mais direitos.

Segundo a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Jandyra Uehara ele é mais do mesmo”.

Para a diretora executiva da CUT, Mara Feltes, Bolsonaro não serve para ser presidente deste país.

 

“Este homem não tem cacife, nem ele e nem o vice dele, que desprezou as nossas mães e nossas avós” afirmou a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins.

“#EleNão porque não podemos admitir que a escola seja tomada por um projeto conservador, disse a secretária-adjunta de Cultura da CUT, Anyelli Nascimento.

Para Cristiana Paiva, da secretaria da Juventude da CUT, #EleNão porque Bolsonaro representa o retrocesso.

A secretária de Saúde do Trabalhador, Madalena Margarida da Silva disse que o Brasil não pode um candidato que faz a defesa incondicional do SUS.

A secretária de Combate ao Racismo da CUT, Júlia Nogueira ressalta: “sou mulher, negra e nordestina e contra toda e qualquer tipo de discriminação e de preconceito”.

A secretária de Formação da CUT, Rosane Bertotti defende um estado brasileiro indutor do desenvolvimento, com políticas públicas para mulheres e voltadas ao emprego e geração de renda.

A professora e secretária-adjunta de Formação da CUT, Sueli Vieira, reforçou seu projeto de vida de defender sempre os direitos humanos, a solidariedade, fraternidade, amor ao próximo e a paz.

Para a secretária adjunta de Combate ao Racismo, Rosana Fernandes, quem defende uma sociedade justa e igualitária, estará nas ruas ecoando o #EleNão.