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CUT e CSI repudiam declarações do ministro de Relações Exteriores de Israel

Avigdor Lieberman defendeu decapitar opositores do projeto sionista

Publicado: 11 Março, 2015 - 00h00

“Quem está conosco deve receber tudo. Quem está contra nós, não há nada a fazer. Devemos levantar um machado e arrancar a cabeça, senão não sobreviveremos aqui”. A declaração do ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, em relação aos árabes israelenses - que representam 20% da população do país – falam por si. É uma demonstração inequívoca da determinação de praticar a política de terrorismo de Estado não apenas contra os palestinos, mas contra uma parcela expressiva do próprio povo israelense. É uma expressão cristalina do mais abjeto racismo que em nada difere dos execráveis fundamentalismos.
No momento em que o mundo inteiro clama pelo reconhecimento do Estado da Palestina, livre e soberano, a violência das declarações deve servir como elemento de reflexão e ação. Se o chefe da diplomacia israelense defende publicamente a decapitação de árabes-israelenses, imagine o que seu governo pratica às escondidas. O cerco genocida à Faixa de Gaza, o assassinato em massa de milhares de homens, mulheres e crianças, a destruição de escolas, creches e hospitais, tudo tem sido calculado metodicamente para punir um povo que apenas luta pelo que é seu.
Que os valores maiores da Humanidade prevaleçam e que palestinos e israelenses possam conviver lado a lado, contribuindo com o melhor dos ensinamentos dos seus ancestrais para a construção de um novo tempo para todos.
João Felicio, presidente da Confederação Sindical Internacional
Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT