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Curitiba: Saúde persiste na defesa da sua pauta

Em reunião do coletivo da Saúde, realizada no dia 11 de agosto, na sede do Sismuc, o segmento deliberou por seguir mobilizando pelas suas pautas não cumpridas pela gestão e que seguem estruturando as lutas do segmento.

Publicado: 12 Agosto, 2014 - 00h00

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Uma das constatações na reunião do coletivo é que a pauta das 30 horas para a totalidade dos servidores não está na agenda da Prefeitura. Em reunião recente, a gestão afirmou que a jornada é inviável. Os servidores, no entanto, comprometeram-se a manter a luta em torno dessa bandeira e cobram por parte da PMC novo estudo de dimensionamento.
Além disso, a gestão, que havia assumido a garantia da isonomia na gratificação de 80% para toda a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), recuou no compromisso, e agora deve ao menos apresentar nova política remuneratória que possa contemplar mais carreiras da saúde com incorporações das gratificações. A cobrança do sindicato é pela isonomia completa entre todos os profissionais da Saúde.
Encaminhamentos
Ficou definido no coletivo pela realização de uma grande assembleia no dia 29 de agosto. Isso porque o prazo com o qual a PMC se compromete em responder sobre as gratificações é o dia 30 de agosto. “Será uma semana quente, de lutas, pelas ações dos movimentos sociais em Curitiba. E a saúde também tem que estar fervendo”, afirma Irene Rodrigues, da coordenação do Sismuc.
Mudanças no IDQ, no ESF, e a ameaça das terceirizações são questões que estão na pauta da assembleia do dia 29. “Temos que mostrar que estamos cobrando e que estamos em cima da Prefeitura”, afirma uma das servidoras presentes em reunião.
A terceirização foi avaliada por todos os presentes como um grave risco. Na avaliação do coletivo, há uma intenção da gestão em implementar a terceirização no interior das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “A terceirização é um problema. Há um forte agravante para o servidor, não é boa nem para a comunidade e nem para o trabalhador da saúde”, avalia Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc.
Projeto 602 de transição do auxiliar para técnico
Em relação ao projeto dos auxiliares de enfermagem, o informe inicial da reunião foi de que o projeto deve ser revisto pela Prefeitura e encaminhado para a Câmara Municipal. A gestão realizou o impacto financeiro e agora os trabalhadores da Saúde devem pressionar pela sua aprovação ainda no mês de setembro. É preciso que o projeto tramite em duas comissões, de Economia e Comissão de Serviço Público. A etapa de implantação do projeto deve tomar três anos. Os servidores devem então pressionar pela aprovação do projeto.
Fonte: SISMUC