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Curitiba: Educadores definem Plano de Carreira como centro da luta

Os servidores presentes apontaram que sofrem ameaças das chefias com o risco de receber desconto em folha por conta da greve. Na reunião de hoje com a Prefeitura (8), foi possível pautar esse tema.

Publicado: 09 Maio, 2014 - 00h00

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Os educadores definiram em assembleia o foco no Plano de Carreira em isonomia com o magistério. Realizada no Centro de Convenções, hoje (8), o encontro trouxe também o informe dos avanços na negociação com a Prefeitura em relação ao desconto em folha dos dias quando os educadores ficaram em greve. “Não abrimos mão da isonomia no Plano de Carreira com os mesmos princípios do magistério”, comenta educador presente em assembleia.
A luta é para que não haja abono em folha, mas reposição dos dias parados. Na avaliação dos servidores, a Prefeitura promove a divisão entre quem está em estágio probatório e quem não está.
Foi reforçado em assembleia que a greve é garantia legal dos trabalhadores. A Prefeitura continua considerando a greve ilegal, porém, até o momento o sindicato não foi notificado da suposta ilegalidade da greve. “Nesta questão da reposição, vamos esgotar os espaços de negociação”, garante Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc.
Negociação sobre reposição
Antes da assembleia de hoje (8), a direção do Sismuc havia concluído reunião com a Prefeitura, na qual pautou o tema da reposição dos dias paralisados. Como encaminhamento, em quinze a vinte dias, será feita reunião com gestão para debate sobre a reposição. “Só conseguimos esse posicionamento devido à pressão de uma nova assembleia da categoria. Nos próximos dias, vamos fechar como será essa discussão”, afirma Ana Paula Cozzolino.
Plano de Carreira do educador está em construção
A luta do sindicato é para que a construção do Plano de Carreira tenha como referência a isonomia com o Plano de Carreira do magistério. A proposta do sindicato prevê crescimento de 10% no quarto e no décimo quarto ano de carreira. O sindicato reivindica também crescimento automático por tempo de serviço anual. Um valor que vai ter que atingir e continuar crescendo, mesmo fora da tabela.
A proposta de crescimento em Plano de Carreira apresenta quatro classes. O primeiro crescimento de uma classe para outra tem 25% de crescimento. E os demais crescimentos na casa de 15%. “O servidor tem a condição de ascender na carreira. Defendemos que o servidor possa decio quanto ele quer crescer”, afirma Diana Guérios, da coordenação do Sismuc.
Fonte: SISMUC