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Confetam reforça apelo para que municipais respondam questionário sobre trabalho e saúde mental na pandemia

Para que levantamento chegue ao maior número possível de profissionais, a entidade pede que servidores da saúde pública municipal respondam às perguntas da pesquisa da Fiocruz

Publicado: 13 Abril, 2021 - 16h25

Escrito por: ENSP

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Há mais de um ano o Brasil e o mundo vivem uma pandemia sem precedentes que mudou a rotina de vida de toda a população. Um novo normal começou a existir, novas regras, um novo estilo de vida e de trabalho. Sim, o trabalho sofreu um grande impacto com a existência do novo coronavírus! 

Muitas atividades foram, de fato, realocadas para home-office. Porém, diversos postos de trabalho não podem ser realizados neste formato, além de serem considerados essenciais para o enfrentamento da pandemia. Categorias como o setor frigorífico, petroleiro, dentre outros, são fundamentais para o funcionamento e manutenção da população em geral. 

Visando ao bem-estar desses trabalhadores e a fim de obter respostas para a melhoria da condição de saúde e de vida no trabalho, a Rede de Informação e Comunicação sobre a Exposição ao SARS-CoV-2 em trabalhadores e trabalhadoras lançou um questionário para ouvir essa classe, que vem atuando de forma presencial e remota, neste momento de pandemia. 

O questionário já está disponível desde o dia 5 de novembro do ano passado, colhendo informações importantes para melhorar a rotina de trabalho. E a Rede quer continuar ouvindo cada vez mais os trabalhadores. Por isso, o coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e Ambiente do Trabalho (Diesat), Eduardo Bonfim, e a doutora em epidemiologia e pesquisadora colaboradora da ENSP/Fiocruz e uma das coordenadoras do projeto, Maria Juliana, gravaram um vídeo convidando toda a classe trabalhadora a responder a pesquisa. 

No vídeo, Maria Juliana salienta que o questionário é “uma proposta que integra tecnologia e uma estratégia extremamente vital para o cenário atual no qual os trabalhadores estão diretamente expostos, mais ainda do que a população em geral." Já Eduardo Bonfim destacou a pesquisa como “um instrumento que irá permitir que tenhamos voz, vez e dimensionamento de toda a comunicação daquilo que estamos expostos”. 

Assista o vídeo na íntegra

Ajude o questionário a receber o maior número de respostas possíveis e colabore para melhorar o trabalho neste momento de pandemia.

Acesse o questionário a fim de obter respostas para a melhoria da condição de saúde e de vida no trabalho clicando aqui

Rede de Informações e Comunicação Sobre a Exposição de Trabalhadores ao SARS-CoV-2 no Brasil

A Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores e Trabalhadoras ao SARS-COV-2 surgiu devido à crescente demanda dos trabalhadores por informações, para orientar os planos de contingência e protocolos por local de trabalho e ramos produtivos, conhecendo, assim, as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores dos serviços essenciais que estão atuando não apenas junto a pacientes, como também à população potencialmente infectada pelo SARS-CoV-2, para subsidiar ações de mitigação dos riscos à saúde. 

O projeto está dividido em quatro eixos — Comunicação em Saúde e Informação, Monitoramento dos trabalhadores expostos, Mobilização, articulação e advocay e Registro e memórias. A rede é constituída pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), incluindo o Centro de Estudos e Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), a Plataforma Renast On-line - Fiocruz Brasília, a Universidade Federal da Paraíba e o Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e Ambientes de Trabalho (Diesat). 

Instituições internacionais também estão na articulação feita pela rede para dinamizar o trabalho e cooperar com o desenvolvimento das metodologias do projeto, com base em três áreas do conhecimento, ciência da computação — pela The University of British Columbia, epidemiologia ocupacional — pela Fondazione IRCCS Ca' Granda Ospedale Maggiore Policlinico e ação coletiva — pela Universidad Nacional de Colombia.