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Chapa 2 vence as eleições para a nova diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Joinville

Chapa 2 ganhou com uma diferença de apenas seis votos em relação à segunda colocada.

Publicado: 18 Março, 2019 - 11h26

Escrito por: Sinsej

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Nova diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais (Sinsej) toma posse no dia 20 de abril

Mais de 2.500 pessoas participaram das eleições do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) neste ano, que ocorreram nos dias 14 e 15 de março. Ao todo, foram 2.529 votos coletados, resultando na vitória da Chapa 2, que foi eleita por 959 servidores. Isso equivale a 38% dos votos válidos.  A Chapa 1 recebeu 953 votos, que também representa 38%, e a Chapa 3 fez 567 votos, sendo 22%. A atual direção permanece até o dia 20 de abril, quando ocorre a posse da nova diretoria.

Paralisação contra a reforma da Previdência no dia 22

O Sinsej chama todos os trabalhadores a participarem da paralisação na próxima sexta-feira, 22 de março – dia nacional de mobilização contra a Reforma da Previdência. Haverá assembleia dos servidores na parte da manhã, às 9 horas, na Liga da Sociedade Joinvilense (Rua Jaguaruna, 100 – Centro) e um ato na Praça da Bandeira na parte da tarde – às 14 horas. O sindicato está preparando transporte para os trabalhadores de Garuva e Itapoá que desejarem participar das atividades. Os interessados devem entrar em contato até quarta-feira (20/3), pelos telefones: (47) 3443-2450 ou (47) 99948-1238 (whatsapp).

Campanha Salarial 2019

Uma das prioridades junto com a Campanha Salarial deste ano é a luta por melhores condições de trabalho e atendimento no serviço público. Recentemente a categoria presenciou o desabamento do telhado da Secretaria do Meio Ambiente (Sama), deixando vários servidores feridos. Não são poucos os locais onde a precariedade, decorrente do descaso da Prefeitura, ameaça a saúde da população e dos trabalhadores. A falta de materiais, de uniformes, de condição de trabalho em geral, assim como outros problemas, infelizmente fazem parte da rotina dos servidores. Eles não podem nem denunciar sem que haja perseguição e assédio moral das chefias. Está na hora de colocar um ponto final nesse ciclo de ataques, mobilizar a categoria e cobrar do governo por melhores condições.

Em Itapoá a situação não é muito diferente. Recentemente entrou na pauta da Câmara de Vereadores um projeto que quer abrir espaço para Organizações Sociais na saúde da cidade – o PL 13/2019. Na prática sabemos que isso se torna uma porta de entrada para a privatização, que em longo prazo pode significar o fim do serviço público como conhecemos. Além desse projeto, há outro que prevê a extinção de três cargos na educação. Ele ainda não entrou na Câmara, mas o Sinsej está acompanhando. Conforme o documento, as funções de orientador, administrador e supervisor escolar serão substituídos por um único cargo chamado coordenador pedagógico. A proposta do governo representa um retrocesso à educação na cidade, pois colocará nas mãos de um único profissional tarefas essenciais. Isso representa o sucateamento ainda maior do ensino e a categoria precisa estar preparada para barrá-lo.

Por esses e outros problemas que todos os servidores estão chamados a lutar. Participe das atividades na sua cidade. Em Joinville e Itapoá, as próximas assembleias deverão definir a Pauta de Reivindicações. Em Garuva ela já foi aprovada e entregue à Prefeitura. Confira o calendário:

Assembleia Joinville (dia da paralisação) – 22/3, 9 horas – Liga da Sociedade Joinvilense

Assembleia Itapoá – 26/3, 19 horas – Câmara de Vereadores de Itapoá

Hora de lutar

Não bastasse os ataques locais, há uma ofensiva nacional preparada para arrancar os direitos dos trabalhadores. A prioridade do governo Bolsonaro é a Reforma da Previdência, que representa o repasse de R$ 1 trilhão que hoje pertencem aos trabalhadores para o setor financeiro.

A proposta (PEC 6/2019) apresenta medidas brutais. Um dos principais pontos é a implantação da idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens. Essa regra vale também para os servidores públicos. Os professores e agricultores terão a idade mínima de 60 anos para ambos os sexos. Para policiais, será de 55 anos. A partir de 2024 essa idade mínima começa a subir, e daí em diante a cada quatro anos, conforme a expectativa de vida aumenta sem necessitar de alterações na Constituição.

Outra medida que ataca a classe trabalhadora é o projeto de Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que altera 14 leis e estabelece a “licença para matar”. Além disso, cria a figura do acordo entre Ministério Público e investigado que, mediante confissão, permite fixar uma pena sem necessidade de abertura de uma ação penal no Judiciário.

Ataques é o que não vão faltar no próximo período. Os trabalhadores precisam estar preparados e mobilizados para lutar contra cada um deles. Não podemos deixar que tirem o que é nosso por direito. Devemos lutar pelo que já conquistamos até aqui e por melhores condições de vida. Somente uma grande e forte Greve Geral poderá arrancar dos patrões e governos tudo o que merecemos para o nosso futuro, pelo futuro de nossos filhos e netos.

A Chapa 1, composta pela atual direção do Sinsej, agradece a todos pelos votos e afirma o compromisso de continuar a luta na base, enfrentando esse sistema que não mais nos serve. Lutamos por melhores condições de vida de cada trabalhador, pela construção de uma nova sociedade, socialista.