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A luta continua: Servidores vão ocupar Brasília na semana que vem contra PEC 32

Pressão da Confetam na Câmara contra a PEC da Reforma Administrativa é destaque hoje no Portal da CUT Brasil. Confira!

Escrito por: Redação CUT • Publicado em: 17/09/2021 - 13:11 • Última modificação: 17/09/2021 - 13:53 Escrito por: Redação CUT Publicado em: 17/09/2021 - 13:11 Última modificação: 17/09/2021 - 13:53

ANA LUIZA VACCARIN/MGIORA .

Os três dias de pressão dos servidores e servidoras municipais, estaduais e federais, representantes da CUT e demais centrais sindicais, em Brasília, funcionaram e a votação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa na comissão especial da Câmara dos Deputados, prevista para esta quinta-feira (16), foi adiada para a próxima semana. A categoria e representantes das centrais já preparam novas ações para semana que vem em todo o país, especialmente erm Brasília.

Parlamentares contrários à PEC 32 reforçaram que a mobilização nas ruas e nas redes do conjunto dos servidores e sindicalistas, como o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, que participou dos atos na terça-feira (14) e visitou gabinetes de deputados para alertar sobre os prejuízos da PEC 32 para o Brasil e para os brasileirtos, foi determinante para o adiamento da votação do projeto da dupla Jair Bolsonaro (ex-PSL)/Paulo Guedes, ministro da Economia.

Formigas vermelhas

Deputados governistas foram alvo da pressão implacável de dezenas de dirigentes sindicais que se espalharam pelos corredores da Casa feito formigas, com suas bandeiras vermelhas e palavras de ordem, para exigir o voto contrário dos parlamentares à PEC que privatiza direitos essenciais, como saúde, educação e segurança, e fere de morte o atual modelo de serviço público previsto na Constituição Cidadã.

"Eles podem parecer gigantes, mas nós somos muitas formigas e quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro!", avisou a presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Jucélia Vargas.

O deputado Gervásio Maia (PSB-PB) destacou o incômodo de muitos parlamentares com a pressão, principalmente nas redes sociais. Segundo o parlamentar, muitos deputados chegaram a insinuar que 'robôs' estariam sendo usados na campanha de pressão contra a PEC 32. Mas o engajamento da categoria e o trabalho de esclarecimento junto à sociedade são os responsáveis diretos desse resultado, diz nota a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

A mobilização e a pressão, de acordo com a Condsef, vão continuar na semana que vem em todo o país, especialmente em Brasília. Neste sábado (18), o Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef/ Federação Nacional dos Trabalhadores do Servico Público Federal (Fenadsef) vai se reunir para fortalecer a luta nos estados.

A Confetam vai na mesma linha. Diz em seu site que, apesar da vitória, não há tempo para comemoração ou descanso. De acordo com a Confetam, os sindicatos, federações e confederações CUTtistas que representantes os servidores públicos das três esferas de governo em todas as áreas de atuação já começaram a convocar suas bases a voltarem à Brasília para acompanhar a votação na terça-feira (21).  intensificar a pressão pela derrota da PEC 32. 

Sem votos, Lira adia votação da PEC 32

“Não podemos errar no placar”, disse o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), deixando claro que adiou a votação por não ter votos suficientes para aprovar a proposta que destrói o serviço público do país e ataca os direitos dos servidores e servidoras.

E foi por não ter votos suficientes para garantir a aprovação, que Lira convenceu o presidente da comissão, deputado Armando Monteiro (PP-PE), e o relator da matéria, deputado Arthur Maia (DEM-BA), a adiarem a votação para esta terça-feira (21). Na data, o relator deve apresentar uma terceira versão do relatório, com novas mudanças de conteúdo para tentar agradar o mercado e vencer a resistência dos próprios deputados da base de apoio ao desgoverno Bolsonaro.

“Na próxima terça, é necessário ter mais companheiros e companheiras aqui (em Brasília). Vamos fazer rodízios. Os estados que vieram podem retornar e os outros que não vieram devem vir à Brasília porque essa é uma luta incessante. A gente volta pra casa, mas não pro descanso porque a gente não arreda pé da resistência e da luta para derrotar essa PEC”, convocou a secretária de Combate ao Racismo da Confetam, Vilani Oliveira.

Ações nos municípios

Secretário adjunto de Comunicação da Confetam, Vlamir Lima enfatizou que tão importante quanto a luta em Brasília é a mobilização das trabalhadoras e trabalhadores das prefeituras nos estados. “É importante essa mobilização também continuar nos estados e municípios para garantir que os servidores de todo Brasil das três esferas – federal, estadual e municipal -, continuem a pressão em cima dos deputados para que votem contra a Reforma Administrativa”.

Caso seja aprovada na comissão especial da Câmara nesta terça-feira (21), a PEC 32 pode ser levada a Plenário logo no dia seguinte, caso esta seja a decisão do presidente Arthur Lira, que tem a prerrogativa de definir quais matérias entram na pauta de votação da Casa.

Com informações de Déborah Lima (Confetam) e assessoria da Condsef

Título: A luta continua: Servidores vão ocupar Brasília na semana que vem contra PEC 32, Conteúdo: Os três dias de pressão dos servidores e servidoras municipais, estaduais e federais, representantes da CUT e demais centrais sindicais, em Brasília, funcionaram e a votação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa na comissão especial da Câmara dos Deputados, prevista para esta quinta-feira (16), foi adiada para a próxima semana. A categoria e representantes das centrais já preparam novas ações para semana que vem em todo o país, especialmente erm Brasília. Parlamentares contrários à PEC 32 reforçaram que a mobilização nas ruas e nas redes do conjunto dos servidores e sindicalistas, como o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, que participou dos atos na terça-feira (14) e visitou gabinetes de deputados para alertar sobre os prejuízos da PEC 32 para o Brasil e para os brasileirtos, foi determinante para o adiamento da votação do projeto da dupla Jair Bolsonaro (ex-PSL)/Paulo Guedes, ministro da Economia. Formigas vermelhas Deputados governistas foram alvo da pressão implacável de dezenas de dirigentes sindicais que se espalharam pelos corredores da Casa feito formigas, com suas bandeiras vermelhas e palavras de ordem, para exigir o voto contrário dos parlamentares à PEC que privatiza direitos essenciais, como saúde, educação e segurança, e fere de morte o atual modelo de serviço público previsto na Constituição Cidadã. Eles podem parecer gigantes, mas nós somos muitas formigas e quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro!, avisou a presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Jucélia Vargas. O deputado Gervásio Maia (PSB-PB) destacou o incômodo de muitos parlamentares com a pressão, principalmente nas redes sociais. Segundo o parlamentar, muitos deputados chegaram a insinuar que robôs estariam sendo usados na campanha de pressão contra a PEC 32. Mas o engajamento da categoria e o trabalho de esclarecimento junto à sociedade são os responsáveis diretos desse resultado, diz nota a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). A mobilização e a pressão, de acordo com a Condsef, vão continuar na semana que vem em todo o país, especialmente em Brasília. Neste sábado (18), o Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef/ Federação Nacional dos Trabalhadores do Servico Público Federal (Fenadsef) vai se reunir para fortalecer a luta nos estados. A Confetam vai na mesma linha. Diz em seu site que, apesar da vitória, não há tempo para comemoração ou descanso. De acordo com a Confetam, os sindicatos, federações e confederações CUTtistas que representantes os servidores públicos das três esferas de governo em todas as áreas de atuação já começaram a convocar suas bases a voltarem à Brasília para acompanhar a votação na terça-feira (21).  intensificar a pressão pela derrota da PEC 32.  Sem votos, Lira adia votação da PEC 32 “Não podemos errar no placar”, disse o presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), deixando claro que adiou a votação por não ter votos suficientes para aprovar a proposta que destrói o serviço público do país e ataca os direitos dos servidores e servidoras. E foi por não ter votos suficientes para garantir a aprovação, que Lira convenceu o presidente da comissão, deputado Armando Monteiro (PP-PE), e o relator da matéria, deputado Arthur Maia (DEM-BA), a adiarem a votação para esta terça-feira (21). Na data, o relator deve apresentar uma terceira versão do relatório, com novas mudanças de conteúdo para tentar agradar o mercado e vencer a resistência dos próprios deputados da base de apoio ao desgoverno Bolsonaro. “Na próxima terça, é necessário ter mais companheiros e companheiras aqui (em Brasília). Vamos fazer rodízios. Os estados que vieram podem retornar e os outros que não vieram devem vir à Brasília porque essa é uma luta incessante. A gente volta pra casa, mas não pro descanso porque a gente não arreda pé da resistência e da luta para derrotar essa PEC”, convocou a secretária de Combate ao Racismo da Confetam, Vilani Oliveira. Ações nos municípios Secretário adjunto de Comunicação da Confetam, Vlamir Lima enfatizou que tão importante quanto a luta em Brasília é a mobilização das trabalhadoras e trabalhadores das prefeituras nos estados. “É importante essa mobilização também continuar nos estados e municípios para garantir que os servidores de todo Brasil das três esferas – federal, estadual e municipal -, continuem a pressão em cima dos deputados para que votem contra a Reforma Administrativa”. Caso seja aprovada na comissão especial da Câmara nesta terça-feira (21), a PEC 32 pode ser levada a Plenário logo no dia seguinte, caso esta seja a decisão do presidente Arthur Lira, que tem a prerrogativa de definir quais matérias entram na pauta de votação da Casa. Com informações de Déborah Lima (Confetam) e assessoria da Condsef



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